JULIO CESAR COELHO






JULIO CESAR COELHO

BRASIL  -  ESPAÑA





Você vive

Qdo larga tudo e inicia uma nova ideia

Qdo compartilha

Qdo não cruza os braços

Qdo busca os sonhos

Qdo redescobre o amor próprio e o amor ao próximo

Qdo não espera pela vida

Qdo tem um sorriso apesar da dor

Qdo vai mais longe

Qdo vive para ser melhor

















    O imaginário de minha infância onde nasci na Serra do Cipó em uma fazendo do século XVIII chamada Fazenda das Tronqueiras de meus avôs João e Maria, é povoado das festas, família, o café na grande mesa, arquitetura colonial, natureza, afetos, a vida no campo, músicas e o folclore regional do interior de minas, bem como, histórias de assombração.
   Meus primeiros trabalhos de pesquisa foram nos teclados dos instrumentos na fazenda. Villa Lobos, Bach e Chopin foram meus primeiros compositores favoritos em meus estudos de música ao piano e acordeom.
     Ainda adolescente me transfiro para Ouro Preto em busca de uma formação universitária na emérita Escola de Minas, onde estudei engenharia civil. Meus objetivos eram outros, não fosse o destino. Meus instrumentos musicais e minhas partituras ficaram para trás, más encontrei em minha nova casa com dois quadros de Guignard. Foi o artista que me mostrou outras possibilidades em seguir e desenvolver a minha arte e a minha vida dilacerada pelas perdas. Sem meus instrumentos musicais, matriculei-me na FAOP e realizei meus estudos em Artes Plásticas.
 Em meu primeiro encontro com Guignard, a mirada sobre sua obra, me reportou a Villa Lobos e sua musica Trenzinho Caipira. Nesta época meu momento na vida era de perdas, de costurar retalhos e colar cacos, de caminhar pelas estreitas ruas de Vila Rica arrastando correntes, encontrando na arte do artista uma linguagem poética, lírica e musical, uma grande humanidade, um encantamento para recomeçar a vida. Poesia, música, lirismo, o abissal e montanhoso, festas juninas, figuras populares, um gosto pelo caprichoso e decorativo, trabalham conjuntamente o coloquial e o sofisticado na obra do mestre. O espaço e tempo se misturam ao longo da viajem do trem, onde o movimento circular faz girar a vida, a ciranda, o destino, a cidade e a noite. É possível ouvir o piuí na progressão melódica e nos rítimos dos movimentos do trem de Guignard em seu percurso pelas paisagens montanhosas carregadas de sonoridades brasileiras; onde ao correr pelos trilhos em uma cadência crescente de velocidade, ocorre também um arrefecimento em sua marcha para chegar ao repouso, lançando fumaça em seu percurso como brumas de saudades.
    As primeiras grandes pesquisas que realizei foram juntas com o pintor Ivan Marquetti, viajando em um Jipe por duas vezes de Ouro Preto até Alcântara no Maranhão, pelo litoral e interior do país, durante alguns anos, realizando diversos trabalhos em pintura. Viajar é caminhar deixando restos de memórias do passado, às vezes não muito distantes e vivenciar outros espaços, revelados e desvelados no descobrimento do ser em nossa cartografia, pintar marcas que deixamos e resquícios que os lugares visitados deixam em nós e em nossas casas, objetos, pessoas e nos espaços que habitamos.
 Pesquisar é guardar o intimo profundo da vida, relacionado entre muitas coisas, ao sentimento de prazer diante das descobertas e tristezas das derrotas, da poética do desenvolvimento humano, como dos afetos e buscas. Encontros e desencontros, envolvimentos com a literatura, música, dança, teatro e do conhecimento matemático, motivos para sonhar, como a experiência do sentir e viver; construção do conhecimento, viagens, aspectos objetivos, subjetivos e imagéticos, pragmáticos e místicos.
       A pergunta de meu trabalho de pesquisa em doutorado é a mesma que fiz para mim, como construir a singularidade da obra como artista.
O desenvolvimento de uma compreensão integrada da arte com os espaços e lugares, envolve em suas múltiplas e complexas relações; o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica como compreender e entender alguns significados na definição dos espaços e lugares para fundamentar as reflexões de nossa proposta de trabalho.   
 Todavia essas reflexões possuem um amplo significado e são pouco específicas em suas definições onde o próprio lugar se confunde com os espaços. O que queremos apresentar aqui são uma proposta de trabalho através da pintura e suas relações com o espaço e o lugar da paisagem natural e construída.
     Lugar é uma palavra que possui um amplo significado, é pouco específica em sua definição e se refere a uma localidade qualquer, a uma área qualquer determinada ou indeterminada ou mesmo, se confunde com o significado de espaço, ou qualquer espaço, onde os sentidos variam de significados. Lugar é muito mais que território e quase tanto quanto espaço.
     A ideia de espaço é mais de amplitude e lugar uma apropriação do espaço onde o ser encontra-se em seu ambiente reflexivo e familiar, capaz de reflexionar sobre a sua própria existência, seu modo de vida, e, porque não, propor seu futuro. Às vezes, espaços e lugares se confundem e podem significar a mesma coisa.
     Lugar é uma apropriação do espaço onde o ser encontra-se integrado em sua estrutura física, emocional e existencial, é o sentido denso de espaço vivido.
O conceito de lugar não é a dimensão do poder que está em primeiro plano, mas aquela mais imediatamente perceptível, diferentemente do que se passa com o conceito de território, mas sim a dimensão cultural- simbólica e, a partir daí as questões envolvendo as identidades, a intersubjetividade e as trocas simbólicas, por trás da construção de imagens e sentidos dos lugares, enquanto espacialidades vividas e percebidas, dotadas de significados.
     Segundo Foucault, a vida no sentido mais encarnado e próprio é o lugar da frágil e fugaz experiência humana. Mudar a si e ao mundo é uma decisão distante de todos os que não conhecem a possibilidade do porvir e da invenção de novas formas de vida. Quem se inventa, claro, desenha o momento futuro e vai ao seu próprio espaço de humanidade. Como lembra o filosofo, “a existência é a matéria primeira e mais frágil da arte humana, e também seu dado mais imediato.” Situar a vida como objeto da invenção de uma arte de viver, eis uma proposição absolutamente original de Foucault, que enxerga na estética da existência um dos modos de afirmação da liberdade e da criação.
     A questão do belo na arte passa por vários filósofos e sua estética em uma longa discussão, o que não é nosso objetivo neste trabalho, o que podemos e queremos é relacionar a arte, espaço e lugar, como o processo transformador da linguagem que a arte apresenta e a sua promessa de felicidade, no sentido de reconciliação da humanidade com a natureza e consigo própria. Isto implica, portanto, a relação do artista com o todo no campo do impensado que o circunda e chega mesmo a nos formar, em nossa existência ou arte de viver. O que quero dizer e às vezes me surpreende, é que em nossa sociedade a arte esteja relacionada aos objetos e nunca aos indivíduos e a vida, inspiração para escrever este trabalho, afinal creio que a vida de todo indivíduo é uma obra de arte, que pode ser útil para transformar nosso mundo, nossa sociedade e atualidade.
     A ideia de espaço é mais de amplitude e a ideia de lugar se relaciona à apropriação do espaço onde o ser encontra-se em seu ambiente reflexivo e familiar, capaz de reflexionar sobre sua própria existência, seu modo de vida, e, porque não, interpretar os sentidos e significados de sua existência; enfatizando os modos como os indivíduos e as comunidades desenvolvem as ligações profundas com os lugares, território e por meio da experiência, da memória e de sua percepção através dos elementos característicos como: luz, cor, sentidos, memória, formas, do universo mítico e pragmático que envolve e circunda o espaço afetivo de cada um de nós. Lugar tem gente, história e Cultura. Os lugares são muitos, planos, abissais, montanhosos, etc., que se caracterizam por valores diversos, materiais, imateriais, como a representação do imaginário, dos símbolos, da memória, os desejos e os sonhos.
 Os elementos simbólicos da paisagem natural e construída, constituintes do habitar, caminhar e deambular pela vida, pode ser vividos e experimentados por qualquer ser humano em qualquer lugar.
     Para realizar nosso trabalho partimos do objeto e elemento o “BULE”, sua representação, construção, desconstrução e repetição. Escolhemos esse elemento em virtude de sua significação na cultura de minas e no imaginário de minha memória e raízes, uma vez que nasci em uma fazenda do século XVIII na Serra do Cipó.
     Ao longo do tempo, diversos outros elementos foram sendo incorporados ao trabalho a partir da ideia inicial, da experiência e das vivencias, bem como do fazer, esperienciando a vida em diversos países e lugares.
A realização de um curso de Doutorado na Espanha com bolsa de estudos na França e Polônia contribuiu para fundamentar conceitos, experiências e ampliar a visão das minhas pesquisas.
     Depois de longos anos vivendo fora do Brasil, o objetivo deste projeto é realizar uma exposição que revela estas pesquisas através da pintura, fundamentada nos conceitos adquiridos e na experiência do fazer em minha vivencia no espaço Minas e lugares da minha existência no mundo.
     O que queremos é apresentar uma exposição que revela uma linguagem da arte através da experiência do fazer, capaz de traduzir o lugar sentido, suportado, ensejado, desempenhado, experimentado, amado e vivido, captar o lírico e o trágico, o dramático e o sublime, a irreverência e o terno. Escrever a poética da existência, essa experiência do fazer com as cores, formas e desenhos da mirada, como vivência na realização da obra. A partir dos elementos da paisagem exterior e interior, construir a representação, construção e significação do imaginário dos lugares ao caminhar e deambular pelo mundo em nossa cartografia humana.



   




PRIMEIRAS OBRAS



































   





O Atelier no Maranhão - ALCÂNTARA












































 





BRASIL – ESPAÑA


     Antes de viajar para Espanha fui convidado a desenvolver e coordenar projetos na área de Resíduos Sólidos, SLU/PBH, onde atuei com minha formação em Arte, Designer, Meio Ambiente, Sustentabilidade, Mobilização Social, Patrimônio Histórico e Engenharia, no começo dos anos 90.
     O desenvolvimento e a realização dos trabalhos, também apresentados em seminários e congressos brasileiros foram agraciados com diversos prêmios:
·        Premio Gestão Publica e Cidadania Brasileira
·        Premio Fundação FORD – USA
·        Premio Governo de Minas
Nesta época, escrevia também para o jornal Estado de Minas diversos artigos.



          

Escultura para o espaço urbano - coleta de resíduos.









Caixas de papel reciclado










    O desenvolvimento destes trabalhos foram de suma importância para buscar meus sonhos que não estavam em Minas, doutorado em arte. No final dos anos 90 me transfiro para Espanha.






ESPANHA – CIDADE DE CUENCA



















 A Europa vai cambiar a vida e a arte, bem como, a visão de mundo. Embora tenha buscado e aprovado meu projeto de tese na CAPES, não consegui uma bolsa de estudos, viajando com os livros, o projeto, pinceis e muita alegria com o empreendimento. A ideia de realizar os estudos deveria ser custeada pelos trabalhos de minha própria arte.
O primeiro trabalho na cidade de Cuenca/Espanha foi um quadro, pintado onde apareceu a Virgem de la Luz, padroeira da cidade, em busca de proteção espiritual, para desenvolver os projetos e estudos.







                                     


um começo difícil






                                           


melhorando pouco a pouco com perseverância e resiliência.



                               






Pintar nas Ruas incomodou a Polícia local. 
Argumentei junto a imprensa fundamentado em meus estudos.





O primeiro ano, me dediquei aos estudos, ao trabalho com a arte e ao conhecimento do idioma do Pais. Aprovei todas as disciplinas do curso, todavia, o projeto de vida e do doutorado careciam de ajustes. O frio, a chuva, os gastos com aquecimento da casa, o pouco turismo de uma pequena cidade, os gastos cotidianos e sem nenhuma ajuda financeira, às vezes pensava em desistir de meus objetivos. Repensar o projeto e a vida em outro Pais foi um nova perspectiva para caminhar em meus propósitos.
 Do Brasil nunca recebi um telefonema, nem um feliz natal. A vida era um exílio afetivo, uma mirada interior em busca de conhecimentos para suportar tamanho desafio. De repente vem a inspiração para escrever o primeiro poema:



La noche es un grito em mi alma
Que parte el corazón en estrellas fugaces
Que se apagan junto con las esperanças
Que durante tantos años me ayudaran a vivir
Dolorido y sangrante día
Que suave lágrimas eres tú
Son muchas preguntas y pocas palabras
Solamente el acaso revelaria un te quiero
Y los dias se van, delante de los recuerdos que queman.


Sem recursos e com poucas perspectivas de levar adiante o meu curso, solicitei à minha Universidade uma bolsa de estudos ( Beca Erasmos ) para a Polônia e fui agraciado. A escolha do País foi fundamentada em conhecer um lugar totalmente diferente de Brasil e Espanha, ademais do idioma, arquitetura, a arte do leste europeu, a vida e a gente do lugar. Antes de viajar em novembro, recebi um jantar de despedida de um grupo de alunos e de um amigo músico espanhol, que entre muitas cantou uma musica para mim, relativa ao natal. A história relata que um pai de família em dificuldades sai para caçar uma lebre para o jantar de natal. Todavia o tiro sai pela culatra e mata os trés Reis Magos. Como os Reis é que levam os presentes de natal, diferente do Brasil,  ninguém os receberiam na noite de natal. Triste porém sábio.





POLÔNIA




A minha bolsa de estudos na Polônia foi para a cidade de POZNAN perto da fronteira com a Alemanha/Berlim. O curso era com o professor Koslowisk, ex-reitor e um grande artista conceitual. A Universidade construiu um espaço somente para ele dar suas aulas; entrava na sala junto com seu profs substituto. A arquitetura da cidade era ainda  cravada de balas e estragos de bombas lançadas durante a segunda guerra mundial, uma imagem próxima ao meu interior delicado.
Escolhi o idioma inglês para comunicar-me na universidade, previamente acordado, e durante todo o curso frequentei as aulas ministradas aos alunos estrangeiros. 
O encontro com meu professor foi uma surpresa, ele conhecia BH e havia dado um curso na EBA/UFMG.
O meu primeiro dia na cidade de Poznan conheci o Museu dos instrumentos, onde havia a máscara mortuária e o piano de Chopin, confesso que não resisti, passei minhas mãos nas mãos de Chopin, senti uma grande emoção.





































REGRESSO A ESPANHA




Como não renovei a minha identidade polonesa de estudante, fiquei ilegal no Pais. Quando me preparei para regressar, fiquei preocupado, pois comprei minha passagem de volta em Berlim/Alemanha, em virtude do preço mais acessível. Um dia antes da viajem telefonei para a Embaixada do Brasil em Varsóvia e avisei que iria atravessar a fronteira de trem, para pegar meu voo na Alemanha. A Embaixada informou-me que quem resolve essas questões é a guada da fronteira e para qualquer dificuldade, levasse o tel da Embaixada. A guarda da fronteira me retirou do trem e depois de um longo interrogatório, hilário, medíocre, divertido, as vezes afrontando a dignidade, me liberou; escreveu em meu passaporte o tempo ilegal que fiquei no Pais, ademas, adicionou sete guada costa com metralhadoras como minha companhia, para que eu atravessa-se a fronteira e não retornasse à Polônia.

Em meu retorno a Espanha/Cuenca, escrevo minha tesina, uma tese de 100 páginas para obter o Diploma DEA, cujo título é:  - GUIGNARD POESÍA Y ALMA BRASILEÑA,  obtendo o diploma.





O pintor Alberto da Veiga Guignard em Ouro Preto.




 livro Editado



COMO PASA EL TIEMPO CUANDO MIRAMOS LOS COLORES.















De volta ao Brasil sem perspectiva de terminar meu doutorado, retorno ao meu trabalho na SECTES - Secretaria de Ciência Tecnologia e Ensino Superior, onde sou funcionário efetivo e aprovo junto ao  MINC/Lei Rouanet meu projeto para editar um livro sobre minha "Tesina" em busca de recursos financeiro para terminar a Tese, sem conseguir captar os recursos necessários ao projeto.

Escrevo um trabalho científico sobre ARTE E SUSTENTABILIDADE e o apresento no seminário brasileiro HABITAT 2015, referência do Brasil para a Conferência Mundial da ONU - Quito/Equador 2016









Arte e Sustentabilidade
COELHO, JULIO CESAR
julio.coelho@tecnologia.mg.gov.br

Secretaria de Estado de Ciência Tecnologia e Ensino Superior – SECTES/ BIOERG
julio.coelho@tecnologia.mg.gov.br



RESUMO



Este trabalho tem como objetivo utilizar a arte publica a partir dos resíduos sólido da construção civil produzidos em Belo Horizonte e reciclados nas usinas SLU/PBH, bem como, em natura, promovendo a sua reinserção no espaço urbano como obras de arte, ou seja, ARTE PÚBLICA.
Materialmente ela não deve ser considerada como mera decoração, apesar de ter diversas formas e contornos que podem ser esculturas, fontes, performances, espaços culturais nas vilas e favelas para comunidades carentes, mobilidade urbana para deficientes, suportes para catadores e mobiliários específicos, teatro de arena elementos decorativos e outros.
Nestes aspectos possui diferentes funções, comemorar, estreitar as relações entre a cidade formal e informal, como ajudar a regeneração econômica dos espaços urbanos.
Segundo Antoni Remesar, a arte pública como prática social cujo objetivo é o sentido da paisagem urbana, elementos de mobiliário, atividade de objetos e ações que produzem o sentido de lugar em consonância com as práticas de designer urbano que formam o espaço público. A ideia da arte é conferir identidade aos lugares para que a população se reveja neles e onde se sinta confortável.
Outro aspecto que faz parte das potencialidades do espaço urbano é sua dimensão cultural. Esta reflexão coloca-nos perante a relação da cidade com a ideia difundida de que a cidade é arte. Percebemos então que a Arte Pública atravessa diversos temas da ordem social e tem uma relação intima com o espaço público.
As cidades não se caracterizam apenas por fatores funcionais, produtivos ou tecnológicos. Também se caracterizam por valores imateriais, como a representação, os símbolos, a memória, os desejos e os sonhos.
Segundo Foucault, avida no sentido mais encarnado e próprio é o lugar da frágil e fugaz experiencia humana. Mudar a si e ao mundo é uma decisão distante de todos os que não conhecem a possibilidade do porvir e da invenção de novas formas de vida. Quem se inventa, claro, desenha o momento futuro e vai ao seu próprio espaço de humanidade. Como lembra o filosofo, " a existência é a matéria primeira e mais frágil da arte humana". Situar a vida como objeto da invenção de uma arte de viver, eis uma proposição absolutamente original.
A questão do belo na arte passa por diversos filósofos e sua estética em uma longa discussão, o que não é nosso objetivo neste trabalho, o que podemos e queremos é relacionar a arte e o espaço público como processo transformador da linguagem que a arte apresenta, e sua promessa de felicidade, no sentido de reconciliação da humanidade com a natureza e consigo própria. Isto implica, portanto, a relação do artista com o todo no campo do impensado que o circunda e chega mesmo a nos formar, em nossa existência ou arte de viver. O que quero dizer, e às vezes me surpreende é que a vida de todo indivíduo é uma obra de arte; que pode ser útil para transformar nosso mundo e nossa sociedade.
Quando se trata da arte de viver, quero também relacionar a atitude de modernidade voltada para a vida cotidiana; para a experimentação e criação de valores, atitudes, pensar e agir, tradição e ruptura. A arte pública busca apreender algo durável no tempo, funcionalidade, memória, participação popular, o belo, o utilitário e o estético. Afinal que produz arte pública? Penso que diversas áreas, arquitetura, paisagistas, artistas, designer, urbanistas, a comunidade, etc., que devem interpretar e dar respostas às necessidades coletivas e função social.
A definição de arte pública não é consensual e por vezes divergentes no uso do conceito, que pode ser vago, impreciso e carente de uma definição concreta.
As abordagens fenomenológicas do lugar, por exemplo, têm tendido a enfatizar os modos como os indivíduos e as comunidades se desenvolvem as profundas ligações com os lugares, através da memória, experiências, afetos, vivências, o ser e suas buscas.


                                                                                 J

Solicito junto á SECTES onde sou funcionário, através de uma carta ao Governador de Minas, Dr. Antônio Anastasia, um ano de licença com meus vencimentos para ler meu trabalho na Espanha, obtendo uma resposta negativa da SECTES dois anos após.Providenciando Recursos

Termino a Tese no Brasil sem orientador e sem perspectiva de apresentá-la na Espanha. O curso de doutorado chega a um impasse e tenho a matricula trancada, aguardando novos desafios para sua conclusão.



IMPRENSA INTERNACIONAL




















    





 






























BRASIL - IMPRENSA




























OBRAS CONTEMPORÂNEAS





200x150cm




200x150





240x120cm













































































200x100cm



200x100cm






















O ARTISTA PINTANDO














































JARDINS


120x170cm












200x150cm


200x150cm













VÍDEOS











                                https://www.youtube.com/watch?v=yLDIJMkbuZ4






                             https://www.youtube.com/watch?v=cODCd2LpH-U








Villa Lobos e Julio Cesar Coelho clik  endereço abaixo 
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Comentários

  1. Parabéns... muito lindo tudo! Sua trajetória, seus trabalhos, sua persistência e resiliência! Como na música, " quem acredita sempre alcança"!

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  2. Parabéns, Júlio! Prazeroso conhecer seu trabalho e sua trajetória. Sucesso sempre .

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  3. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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